sexta-feira, 27 de março de 2009

Alegria, magia e risada...

Bom dia, responsável público hoje é dia de uma arte milenar, que alegra trás magia a crianças adultos e quem mais estiver disposto a deixar a alegria entrar no coração e alma.

Hoje é dia do circo, uma arte antes utilizada apenas como recurso de distração ao povo ( pão e circo para o povo), hoje é motivo de orgulho e é um estilo de vida, muitas vezes admirado outras marginalizado.

Eu não nego minha admiração e respeito por esta arte, que hoje traz diversos seguidores e que vêem se valorizando cada vez mais com escolas e reconhecimento do público. Ainda existem os extremos das pirâmides, os circos caros, milionários, internacionais e também os circos que mantém a tradição nômade e a boa e velha loja, que guarda mais histórias do que se pode ver estrelas no céu e que vive acumulando sorrisos por onde passa.

Hoje é dia do circo meu amigo, e tiro o meu chapéu para todos que participam desta magia e que sempre continuem e que se renovem e evoluam.

Para comemorar este dia vai rolar na Vila Madalena V FESTIVAL DE CIRCO E ESPETÁCULOS DE RUA, todas as apresentações vão rolar na praça Aprendiz, que fica na rua Belmiro Braga esquina com a Luiz Murat na Vila Madalena, as contribuições são feitas da velha forma do chapéu, gostou paga não gostou pelo menos aplaude.

Maiores informações: Agenda Cult


quinta-feira, 26 de março de 2009

“ Moça olha só o que eu te escrevi... ”

Passei a semana toda angustiado, pois não encontrava tempo suficiente para escrever sobre isso, colocar no papel os sentimentos, tentar abstrair o abstrato da emoção sentida no momento dos primeiros acordes até os últimos aplausos. Neste momento você se pergunta sobre o que tão glorioso ele escreve, algo que o nome se subestima é o apenas um festival ou como preferir “Just a Fest”.

O festival que aconteceu neste último domingo que reuniu duas das grandes bandas, que sonorizam a trilha da minha vida, nada menos que Los Hermanos e Radiohead. Confesso ultimamente estava ouvindo muito mais Los Hermanos e confesso também que não tenho as letras do Radiohead na ponta da língua, ao contrario do Los Hermanos.

Por estes motivos e pela incerteza que bate no coração de cada fã foi que o show do Los Hermanos me emocionou um bucado mais, e agora todas as dúvidas possíveis latejam na minha cabeça, será que é a última vez mesmo? Será que o até logo é ao mesmo tempo até nunca mais? Quanto tempo dura um até logo?

Fica as figas a torcida e a paz no coração que este show me deixou, por ser fã espero que voltem, por ser admirador que sigam o coração e façam o que tiver que ser feito. Não nego queria muito vê-los novamente ao vivo e juntos.

Só de pensar que poderia ter perdido, que comprei o ingresso aos 40 do segundo tempo me bate angústia maior. Ah! se eu não fosse o que eu estaria escrevendo? O Mundo é cheio de se’s, que as vezes é melhor nem pensar, como eles já mesmo escreverão “...aponta pra fé e rema...”.

Algumas pessoas falam de falta de ritmo de um clima estranho entre eles, não vou ser eu que vou julgar qualquer um destes quesitos, pois pra mim a emoção estava lá e fez o que a música deles sempre faz me emocionou. O show na minha opinião foi perfeito, o repertório escolhido me agradou muito e assim se fez um último ou quem sabe um “segundo primeiro” show de recomeço muito digno.

Para o Los Hermanos só deixo uma frase: não me importo em ver saudade em mim.

Sobre o Radiohead, um ótimo show, muito mais que eu esperava, tudo tão bonito, sincronizado, organizado, moderno, um primeiro show muito digno no Brasil. Por ser um conhecedor bem menos voraz de Radiohead as partes que mais me emocionaram foram as de músicas marcadas, como Fake Plastic, Paranoid Android e Creep.

O resumo da opera é que foi um ótimo festival e vai marcar minhas memórias muito pelos shows, mas também pela companhia e como foi. Conheci pessoas muito interessantes de Foz e algumas daqui também, que ficam como amigos guardados no coração, se não passarem de amigos de um dia, amigos de show, ok, o que vale é a qualidade do tempo, que foi passado junto.

No final das contas escrevi apenas 4 linhas falando da atração principal e nenhuma linha sobre a banda do meio (que não sei o nome e me da medo, porém nada contra), só que não consigo ser imparcial ao falar sobre sentimento e emoção, o papel em branco é mar aberto para remar pelo coração e escrever tudo que se sente.

Texto difícil de se terminar, porém vou finalizar dizendo que Los Hermanos domingo e Marcelo Camelo hoje, espero que se não voltarem, que continuem a musicalizar minha vida e deixo uma frase para expressar a incerteza.

“...Pode ser da vida assim acostumar, será morena?...o acaso assim esconder, cadê o amanhã...”


imagens tiradas de : http://musica.uol.com.br/album/just-a-fest-sp_album.jhtm?abrefoto=19

terça-feira, 17 de março de 2009

Lembrete do dia...

Escrever antes de esquecer...
Isso sempre acontece!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

“ A vida que ninguém vê ”

Ontem logo pela manhã não vim para o trabalho, tive um curso no Ibope. Coisa rotineira algumas vezes por ano vou lá me reciclar apreender novas ferramentas, coisas do trabalho.

O treinamento acabou cedo antes do previsto, e assim me dei o direito de matar esse meu tempo livre, que é tão raro e escasso nos dias de semana, que nem pensei duas vezes fui usar esse tempinho para mim e que mal tem atravessar a rua entrar na Livraria Cultura e curtir um tempinho em meio as letras e bons livros.

Não fui muito seletivo, essa talvez foi minha sorte, peguei qualquer livro que me chamasse atenção seja pelo titulo ou pela capa, não procurei os autores comentados e famosos, alcancei e em interessei por dois livros de “anônimos”, que por acaso tinham o mesmo assunto: vidas anônimas.

Li praticamente o primeiro capítulo de cada e por incrível que pareça as histórias e contos se misturavam na minha cabeça, estava interessado em comprar um deles, sabe como é o orçamento é curto o mês ainda ta no começo ainda existem contas em pendentes, eu tinha que escolher. Ambos estavam abortando um assunto que eu tenho interesse, como posso dizer, já sei : as pequenas grandes coisas do cotidiano, é assim que eu descreveria.

Um contava uma história anônima, totalmente fictícia e o outro era uma seleção de crônicas da vida real, que por acaso já foram publicadas no Jornal Zero Hora, a segunda opção foi a escolhida não apenas pelo fato de ser da vida mas também pelas prefácio. O livro tem o nome do titulo que inicia esse texto ou é o texto que tem o nome que da vida ao livro, vocês entenderam o livro se chama : “A vida que ninguém vê” de Eliane Brum, tudo bem ela nem é tão anônima assim, era só pra dar mais gostinho ao texto.

Bom vou terminar com algumas palavras de Marcelo reach, o redator chefe do Zero Hora, que deu essa missão de escrever e descrever a vida rotineira para Eliane Brum e não se arrependeu.

“...Eliane iluminou um mundo recluso, obscurecido pela emergência da noticia ou pela máxima de que, em jornalismo, a história só existe quando o homem é quem morde o cachorro...”

E a frase que mais marcou e fez eu levantar daquele pufe e comprar o livro foi: “ Boa Viagem pela vida. “

Vou destacar as primeiras linhas do livro:

“ O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo antônimo da evidência...”

Poderia dizer que isso resume tudo que eu venho tentando escrever, porém um milhão de vezes melhor, mas pequenas coisas e os grandes gestos de todos que fazem as grandes diferenças no final.

A proposta desse livro me lembra o objetivo de um blog, que já coloquei aqui, porém vale a pena destacar novamente: De casa para o trabalho.

Vou terminar por aqui dizendo para abrirmos os olhos para os fatos simples e coisas tolas. Vamos evidenciar o avesso da importância, assim se salva do dia, assim se vive a vida.

Sempre existem boas histórias.