terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
tão pequeno...
O despertador tocou, a chuva lá fora não o animava, mas era preciso, era preciso se levantar, o trabalho o esperava, mesmo sendo uma obrigação, pensou em faltar e ficar em casa, mentiria, inventaria qualquer doença, acreditava que ninguém ia notar sua ausência, ele não era de fazer isso, e mais uma vez não fez, desencanou da ideia e foi para o banho para encontrar ânimo. Saiu do banho e continuou sua rotina, escovou os dentes, se aprontou, ia descer, lembrou de pegar um guarda-chuva, abriu o armário, há tempos não usava seu velho guarda-chuva, o armário como de costume não o ajudou teve que fuçar em uma porção de cantos antes de encontrar, o achou, e em baixo dele avistou uma pequena caixinha empoeirada, a abriu, sorriu, lembrou-se das coisas que sempre gostou, mas com o tempo esqueceu, lembrou de momentos bons e gratificantes, lembrou de diversas coisas, e sorriu apenas sorriu, fechou a caixinha, porém a deixou em um lugar mais visível, o ânimo que precisava encontrara ali, em algo que poderia parecer tão pequeno...
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