E eu que não era o maior fã de música instrumental, acabei por cair na graça de algumas bandas, que fazem do sentimento os acordes e dos acordes o sentimento, sem abrir a boca e impulsionar nem se quer uma palavra para expressar o que quer que seja.
Antes eu confesso, tinha um pré-conceito e não ligava para música instrumental, muitas vezes nem escutava se eu olhasse a classificação e essa era música instrumental crua e nua, não mexia uma palha para conhecer, um erro bobo eu sei. Porém depois de algum contato com esse tipo musical, ele me parece bem mais verdadeira que as próprias palavras e letras e os sentimentos são mais orgânicos e espontâneos.
O que me fez mudar tanto de opinião foi a paz dos acordes de uma banda de BH, Constantina, que carrega uma imensa e verdadeira carga de sentimentalismo e leveza em suas músicas. Um outro representante da arte instrumental, na verdade uma banda de dois é o Colorir, de Florianópolis.
Constantina - Tudo possui um lugar...
Um comentário:
sinceramente, eu também tinha um certo preconceito quanto músicas instrumentas, não sei porque, mas sempre achei que a graça estava em 'cantar junto'.
Daí fui num show de um guitarrista chamado Joe Satriani, que só abriu a boca pra falar 'obrigádo san paolo' e deu um show que tava na cara que tinha um coração tocando com muita vontade aquela guitarra. enfim, né
a graça da vida está em entender outras opiniões
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